quinta-feira, 14 de abril de 2011

14 de Abril, Poema do Dia

Quando de minhas mágoas a comprida
maginação os olhos me adormece,
em sonhos aquel'alma me aparece
que para mim foi sonho nesta vida.

Lá numa soidade, onde estendida
a vista pelo campo desfalece,
corro par'ela; e ela então parece
que mais de mim se alonga, compelida.

Brado:_Não me fujais, sombra benina!
Ela (os olhos em mim cum brando pejo,
como quem diz que já não pode ser),

torna a fugir-me; e eu, gritando:_Dina...
antes que diga mene, acordo, e vejo
que nem um breve engano posso ter.

Sem comentários:

Enviar um comentário